A arte tem o poder de transformar olhares e despertar sentimentos profundos, conforme alude a entendedora do assunto Lina Rosa Gomes Vieira da Silva. Isto posto, nas escolas, ela pode ser uma ferramenta valiosa para discutir temas importantes, como preservação ambiental e respeito à vida, de forma sensível e criativa. Gostaria de saber como? Ao longo desta leitura, vamos explorar como a arte pode ser usada como denúncia e meio de sensibilização nas salas de aula.
Como a arte pode ser uma ferramenta de denúncia social?
A arte sempre foi um meio de expressar verdades difíceis de serem ditas de outra forma. Dessa forma, nas escolas, ela pode ser usada para discutir problemas sociais e ambientais de maneira acessível e emocionalmente impactante. Por exemplo, peças de teatro, músicas e livros infantis podem trazer à tona questões como desmatamento, extinção de animais e desigualdade, fazendo com que os alunos reflitam sobre seu papel no mundo.
O livro “Bichos Vermelhos” da autora Lina Rosa Gomes Vieira da Silva é um caso prático disso. A obra apresenta, de forma lúdica, animais brasileiros ameaçados de extinção, como a ariranha e o lobo-guará, porém ela não apenas informa, ela incentiva uma conexão emocional com os pequenos leitores, mostrando a importância de proteger essas espécies. Portanto, ao usar a arte como denúncia, os educadores podem despertar nos alunos um senso de responsabilidade e cuidado com o planeta desde cedo.

A importância da empatia no processo educativo
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, e a arte é uma das melhores formas de desenvolvê-la. Pois, quando as crianças entram em contato com histórias que retratam realidades diferentes da sua, elas aprendem a compreender e respeitar as diferenças, como pontua Lina Rosa Gomes Vieira da Silva. O que é essencial para formar cidadãos mais conscientes e solidários, capazes de agir em prol do bem comum.
Assim sendo, livros como “Bichos Vermelhos” trabalham a empatia ao apresentar os animais como personagens com histórias e necessidades. Uma vez que, as ilustrações e o texto poético fazem com que as crianças sintam compaixão por essas criaturas, entendendo que sua sobrevivência depende das ações humanas. Logo, essa abordagem artística não só educa, mas também fortalece valores como respeito e compaixão, determinantes para uma sociedade mais justa.
Como levar essas discussões para a sala de aula?
Incorporar a arte como ferramenta de ensino não precisa ser complicado. Até porque professores podem usar livros, peças teatrais e atividades criativas para introduzir temas importantes de forma envolvente. Uma boa estratégia, segundo a conhecedora Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, é promover debates após a leitura de obras que envolvem o assunto, incentivando os alunos a expressarem suas opiniões e sentimentos.
Além disso, projetos interdisciplinares podem ampliar o impacto da arte na educação, conforme ressalta a autora do livro “Bichos Vermelhos”, Lina Rosa Gomes Vieira da Silva. Por exemplo, após ler sobre animais em extinção, os estudantes podem criar cartazes, esquetes ou até mesmo campanhas de conscientização na escola. Dessa maneira, a aprendizagem vai além da teoria, tornando-se uma experiência prática e significativa.
A arte como uma ponte para um futuro mais consciente
Por fim, nota-se que a arte tem o poder de ir além do entretenimento: ela educa, denuncia e transforma. Uma vez que, livros como “Bichos Vermelhos” mostram como a literatura infantil pode ser uma aliada na formação de crianças mais empáticas e conscientes sobre questões ambientais. Portanto, nas escolas, a arte pode abrir portas para discussões profundas, ajudando os alunos a enxergarem o mundo com mais clareza e sensibilidade. Assim, quando unimos criatividade e educação, criamos um caminho para um futuro mais justo e sustentável.
Autor: Lissome Pantor