A produtividade domina os debates corporativos, e, segundo o professor Bruno Garcia Redondo, a forma como lidamos com tarefas simultâneas ou concentradas define boa parte dos resultados alcançados. Pois, logo nas primeiras horas do expediente, muitos profissionais alternam entre e-mails, mensagens instantâneas e relatórios, acreditando que esse ritmo frenético sustenta o alto desempenho. Contudo, essa impressão nem sempre corresponde à realidade produtiva.
Pensando nisso, ao longo deste artigo, você entenderá as diferenças entre multitarefas e foco total, verá quando cada abordagem funciona e descobrirá alternativas para evitar a sobrecarga mental e física. Portanto, continue a leitura e descubra o método mais eficiente para o seu dia a dia!
O impacto das multitarefas no foco diário
Multitarefas, em essência, significa alternar de forma rápida entre diferentes tarefas, conforme informa Bruno Garcia Redondo. Embora pareça agilizar o trabalho, trata-se de uma troca constante de atenção que consome energia cognitiva. Uma vez que cada mudança de contexto exige que o cérebro “reinicialize” processos mentais, aumentando a fadiga e o risco de erros. Ao final do dia, a maioria das pessoas sente que trabalhou demais, mas entregou de menos.

Outro ponto crítico é a interrupção da memória de trabalho. Já que ao receber novas solicitações a cada minuto, o cérebro tende a perder detalhes das atividades anteriores. Essa lacuna impõe retrabalho e prolonga prazos. Logo, embora a multitarefa possa ser útil em tarefas simples e repetitivas, sua eficácia despenca quando a atividade exige análise profunda ou criatividade.
Como o cérebro reage ao trabalhar em multitarefas?
Quando tentamos realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, nosso cérebro não processa tudo simultaneamente; ele alterna o foco em frações de segundo. Esse “vai-e-vem” eleva os níveis de cortisol e promove sensação constante de urgência. O resultado é um ciclo de ansiedade que prejudica a clareza mental. De acordo com o professor Bruno Garcia Redondo, esse padrão pode reduzir a capacidade de concentração duradoura e, em muitos casos, comprometer o bem-estar emocional a longo prazo.
Além da ansiedade, há impacto direto na criatividade. Processos criativos exigem períodos de imersão contínua, e a fragmentação da atenção quebra o fluxo de ideias. Assim, quem precisa inovar geralmente se beneficia mais de blocos de trabalho ininterruptos do que de saltos sucessivos entre aplicativos e abas do navegador.
Benefícios do foco total para resultados consistentes
Optar pelo foco total significa dedicar intervalos definidos a uma única atividade. Essa prática cria um ambiente de profundidade cognitiva em que a mente conecta informações de modo mais estruturado. Assim sendo, o trabalho concentrado facilita a tomada de decisões, acelera a resolução de problemas complexos e maximiza a qualidade final das entregas.
Outra vantagem é a previsibilidade de desempenho, como pontua Bruno Garcia Redondo. Quando existe um plano claro de tarefas sequenciais, a percepção de progresso aumenta, o que motiva o profissional a manter a disciplina. Esse efeito positivo se estende à saúde, pois períodos de foco são intercalados com pausas verdadeiramente reparadoras, reduzindo a exaustão acumulada.
Quais alternativas equilibram produtividade e bem-estar?
Antes de mergulhar em soluções, vale lembrar que nem sempre é possível eliminar todas as interrupções. Entretanto, pequenas mudanças de hábito ajudam a equilibrar produtividade e saúde mental.
- Bloqueios de agenda: reserve blocos de 60 a 90 minutos para tarefas estratégicas, silenciando notificações nesse período.
- Método Pomodoro: divida o trabalho em ciclos de 25 minutos de foco total seguidos por 5 de pausa, facilitando a recuperação cognitiva.
- Agrupamento de tarefas similares: concentre atividades do mesmo tipo, como e-mails e telefonemas, em janelas específicas, evitando alternância constante.
- Checklist diário enxuto: priorize no máximo três entregas essenciais para manter a atenção em objetivos claros.
Essas práticas não eliminam a necessidade de responder demandas urgentes, mas reduzem o impacto delas na concentração. Ao adotá-las, a maioria das equipes percebe melhor qualidade nas entregas e menos sensação de corrida contra o relógio.
Foco total é sempre a melhor escolha?
Entretanto, embora o trabalho profundo seja decisivo em projetos complexos, situações operacionais podem exigir certa simultaneidade, como acompanhar métricas em tempo real enquanto se responde a clientes. Desse modo, o segredo está em reconhecer o momento adequado para cada estratégia. Tarefas críticas e criativas se beneficiam do foco total, enquanto rotinas simples podem ser executadas em paralelo sem grandes prejuízos.
Portanto, a verdadeira habilidade não é escolher entre multitarefa ou atenção plena, mas alternar conscientemente as duas práticas conforme o contexto. Desse modo, segundo o professor Bruno Garcia Redondo, o profissional ganha flexibilidade sem comprometer a excelência, mantendo os níveis de energia sob controle.
Alcançando uma produtividade sem se sobrecarregar
Em conclusão, o equilíbrio entre executar várias demandas e proteger a saúde mental depende de escolhas deliberadas. Pois, ao entender como a multitarefa influencia o cérebro e quando o foco total se torna indispensável, fica mais simples construir rotinas produtivas e sustentáveis. Dessa maneira, adotar blocos de concentração, usar pausas estratégicas e limitar o número de prioridades diárias são passos práticos que aumentam a qualidade do trabalho e reduzem o esgotamento. Por fim, o resultado mais sólido surge quando se produz com atenção plena às necessidades da tarefa, não ao volume de abas abertas.
Autor: Lissome Pantor